Compositor: Reinaldo José
Não somos nada além de um punhado
De poeira de estrelas observando estrelas
Contemplando uma velha projeção do céu
Nossas fraquezas e paixões
Nossas grandezas e leis
De repente, tudo isso se torna tão pequeno
Que a estrela de prata traga a Sabedoria
Dos raios da aurora dourada
Nesse mar de vício e virtude
Vemos reis se tornando peões
Através das janelas abertas do céu noturno
Luzes mortas vêm do passado
Contemplamos um espelho ancestral
Além do tempo de uma vida, para todo o sempre
Eu faço tamanho voto de silêncio
Sobre toda vez que vejo a Luz Sagrada
Eu faço tamanho voto de silêncio
Que mesmo para mim as palavras não são suficientes para expressar
Veja-nos ao redor deste planeta
Nós interpretamos a Peça da Vida inadvertidos do preço a pagar
Vivemos tão orgulhosos e atuamos tão descuidados
Que matamos a estrela guia só para sermos forçados a ficar à deriva
Que a estrela de prata traga a Sabedoria
Dos raios da aurora dourada
Sob sete símbolos de bronze
Pés de barro para suportar uma coroa de rubi
Quando encontramos o último Reino Perdido
E mais uma pomba voa pelo salão
Vem o Santo Anjo Guardião
Realizar o casamento dos noivos sagrados
Encantamento Número Um
Vamos espreitar
A Estrela Negra
Vejo essa luz e não consigo acreditar
Que aquela estrela brilhante não existe mais
Encantamento Número Dois
A estrela nasce
A estrela brilha
A estrela morre
Ela não brilhará nunca mais
Encantamento Número Três
Acautela-te da Inveja, acautela-te da Intolerância
Acautela-te da Inconstância, acautela-te das Mentiras
Acautela-te da Vaidade e de todo vício
Que o homem construiu para destruir a Luz